20 janeiro 2007

Só para constar...

Tomei ciência recentemente que existe um blog, assinado por um tal de Ricardo Gomes, que tem como base os bastidores do jornalismo esportivo das rádios do Rio de Janeiro, copiando descaradamente o modelo criado já a algum tempo pela turma do Rádio Futebol Clube, porém com uma linguagem paupérrima e com um português de dar pena. Apesar de só ter tomado conhecimento deste espaço virtual esta semana, é fácil perceber que este existe há alguns anos e o pior: tem leitores assíduos.

Para minha surpresa descobri, nos arquivos deste portal, que fui mencionado por este Ricardo Gomes após minha saída da Rádio Haroldo de Andrade. Em seu texto (praticamente incompreensível devido à gramática burlesca usada por ele), ele afirma com plena convicção que saí da Rádio Livre em 2005 por ter me desentendido com Luís Carlos Silva, já que eu estaria descontente com a maneira como o ex-chefe de equipe da rádio, Luis Carlos Monteiro, havia saído de lá. Ele mesmo citou que na época (meados de 2004) eu criei uma comunidade no Orkut pedindo a volta de Monteiro ao rádio. Além disso, alegou que saí da Rádio Haroldo de Andrade, no fim de 2006, supostamente por uma nova briga, agora com Sidnei Marinho e ainda por cima proferiu injúrias a meu respeito, chamando-me de sonhador, problemático, polêmico e encrenqueiro.

Não que eu tenha que dar satisfações sobre minha vida ou até mesmo que me importe com o que um semi-analfabeto escreve sobre minha pessoa na Internet, mas me sinto na obrigação de fazer alguns esclarecimentos.

Realmente não concordei com a maneira como foi conduzida a saída de Luis Carlos Monteiro da Rádio Livre, mas a partir deste ponto afirmar com exatidão que saí da rádio por brigar com o novo chefe beira o absurdo. Se eu tivesse realmente alguma desavença com Lula e/ou com algum membro de sua equipe, teria ficado trabalhando com ele por um ano e meio? Luis Carlos Silva me deu a oportunidade de fazer minhas primeiras reportagens de campo e às vezes até narrar algumas disputas de pênaltis. Nunca desrespeitou nenhum repórter da equipe e sempre deu ouvidos às nossas reivindicações. Minha saída se deu pelo simples fato da rádio sofrer uma difícil condição financeira, o que me acarretou dificuldades particulares e obrigou-me a deixar a equipe.

Desvendando o “mistério” criado pelo Ricardo Gomes, minha saída da Rádio Haroldo de Andrade após dez meses se deu pelo mesmo motivo citado acima. Sidnei Marinho, que comanda brilhantemente duas equipes de esportes de forma simultânea, sofreu com as cotas exigidas pela Fifa para levar sua equipe para a Copa do Mundo na Alemanha em 2006 e infelizmente acabou faltando dinheiro para os repórteres. Mais uma vez não houve nenhum desentendimento ou briga que forçasse minha saída de lá. Deixei o grupo de forma saudável e com as portas abertas para um possível retorno.

Além das pessoas com quem trabalhei, conheci muita gente das outras rádios com quem nunca tive um senão, uma desavença que seja. Sempre fui simpático e brincalhão, cultivei fortes amizades e em nenhum momento este difamador tem o direito de me chamar de encrenqueiro e polêmico. Apesar da minha pouca idade, tenho responsabilidades e obrigações que muitos balzaquianos não têm. Não estou no jornalismo esportivo no momento por total opção, já que tenho um bom emprego que me rende o suficiente para dar uma boa escola para meu filho e total assistência para minha esposa. Infelizmente é preciso ter dinheiro para se sobreviver nos dias de hoje e isto é algo que o jornalismo esportivo (pelo menos em rádio) ainda não pode proferir, mesmo eu já sendo bacharel em Comunicação Social. Tenho total noção de que estou longe de ser um repórter perfeito, porém acredito não ser tão fraco, tanto que já recebi dois convites para voltar ao meio e até fui convidado para participar neste mês de um debate esportivo na Rádio Manchete.

Espero ter elucidado todo o imbróglio criado por Ricardo Gomes, que utiliza sua ociosidade para difamar, não só a mim, mas grande parte das pessoas do meio através de “certezas” provenientes de sua mente doentia, através de seu linguajar chulo e gramática grotesca. Este desafortunado, ao tentar copiar o trabalho do Rádio Futebol Clube (que apesar de não ser aprovado por algumas pessoas do ramo, nunca ofendeu ninguém gratuitamente), apenas conseguiu criar uma fonte de impropérios e calúnias vazias.

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